Wednesday 9 September 2009

Sistema Nacional de Saude - Uma prioridade do MMS

Veio hoje a publico que as seguradoras não estão dispostas a suportar os custos decorrentes do tratamento de uma eventual pandemia de gripe A, pois isso iria colocá-las numa situação de falencia.

Quem tem que recorrer aos seguros de saude sabe que estes só são válidos enquanto complemento do SNS, pois as constantes alterações a favor das seguradoras, sem o prévio consentimento ou sequer conhecimento do segurado, coloca-nos a todos nas mãos de instituições privadas orientadas para a maximização do lucro e sem quaisquer espécie de escrupulos quanto ao efectivo tratamento ou assistencia dos seus segurados.

Nos ultimos 20 anos o sistema de seguros de saude Norte-Americano, arrastou os EUA, para o 23º lugar no ranking dos paise que melhores cuidados de saude prestam aos seus cidadãos, estando Portugal neste momento classificado no 12º lugar em termos mundiais.

O presidente OBAMA, luta para reconstruir o SNS americano e assim voltar a incluir cerca de 50 milhões de norte americanos sob protecçao do estado, que neste momento se encontram entregues a si próprios e á misericórdia alheia.

O MMS defende a manutenção de um SNS grátis e acessivel a todos.

Temos no entanto a noção de que os custos de saude são elevados e que o estado por si só, não irá suportar por muitos mais anos, o actual nivel de qualidade de serviço.

Se todos queremos continuar a usufruir, de um SNS grátis e queremos que os nossos filhos e netos tambem possam usufruir dele, temos o dever e a responsabilidade de colaborar com o estado de todas as formas possiveis, quer denunciando desperdicios ou má gestão de recursos ás autoridades competentes, assim como colaborando com médicos e enfermeiros no sentido de os ajudar a ajudar-nos. Para que o SNS se mantenha um DIREITO de todos, é necessária a colaboração de TODOS.
A manutenção e sobrevivencia a prazo do SNS, passa pela colaboração e a noção de responsabilidade e dever civico de cada um de nós.

Se nada fizermos. Nada Acontece.

Wednesday 2 September 2009

ACÇÃO DE DIVULGAÇÃO - 12 DE SETEMBRO - 17:30 HORAS

Companheiros de ideias, no próximo sábado, pelas 18 horas, realizar-se-á em Leiria, no anfiteatro por trás do Edíficio 2000, uma acção de divulgação da mensagem do Movimento Mérito e Sociedade, pela lista de jovens independentes que o apoia ás Legislativas 2009.

Gostaríamos de os convidar a todos para estarem presentes.

Os meus cumprimentos.

4257 FREGUESIAS ??? COM 4257 PRESIDENTES DA JUNTA E OS SEUS ASSESSORES? AFINAL SOMOS GRANDES

http://pt.wikipedia.org/wiki/Freguesias_de_portugal


Vejam o link e como somos grandes e ricos para sustentar este brutal divisionismo que a título pessoal e como cidadão português me envergonha.

Recentemente falava com um colega e ele questionava-se mesmo da necessidade da existência de freguesias.

Quiçá resolver o problema pelo eliminar de imensas freguesias ou mesmo a sua extinção, analisando-se os resultados, poderia ser prioritário face à restruturação dos concelhos que aqui já propusémos, provocando menos choque.

Como não é do meu estilo afastar qualquer ideia à partida sem a debater, aqui lanço o debate.

Tuesday 1 September 2009

Uma casa portuguesa concerteza...

http://mms-mudarportugal.blogs.sapo.pt/

Para ver a imagem cilque em cima da mesma, e depois amplie para ecran total, e leia a noticia subjacente, se for do seu interesse.

Monday 31 August 2009

Portugal à Deriva, quem nos acode?

Esta democracia não resiste a esta economia. Sem resposta eficaz para o presente afundamento económico, a actual democracia acabará por ser substituída.

Vivemos, em geral, sob a ‘ditadura’ do curto prazo. Também nos domínios económico, financeiro e social, estamos circunscritos ao ‘trimestre’.

O método que se usa é fácil e bem acolhido porque consente todas as interpretações e, por isso, a todos serve. Mas tem um grave efeito redutor porque os portugueses ficam sem saber como estão e para onde os levam. Têm hoje uma visão que não passa do dia seguinte.

Os consequentes custos políticos são enormes, porque se cuida sempre e só da conjuntura, omite-se as análises e as indispensáveis soluções estruturais.

Trata-se de uma prática que explica, em grande parte, o afundamento incessante do nosso País. Com ela não ocorrerá qualquer mudança, de fundo e indispensável, porque as verdadeiras soluções são sempre desconhecidas. Temos os factos a demonstrá-lo: entram e saem governos, partidos e políticos, anos sucedem-se a outros anos, mas o agravamento da economia, das finanças e do ‘social’ é uma constante.

Baseados nestas análises, meramente conjunturais e com falta de entendimento das tendências da globalização, há os que pensam num destino português sempre ‘pendurado’ em alguém (África, Índia, Brasil e União Europeia): e assim se escusam de quaisquer preocupações, embora nunca identifiquem quem e por que estará disposto a ‘carregar’ connosco, já em 2015-2020.

"O optimismo é hoje uma pura mistificação" (como bem sublinha Vasco Pulido Valente) mas, mesmo assim, ainda há ‘optimistas’ por aí! Do outro lado estão os chamados ‘pessimistas’: aqueles que tentam ver mais longe e mais fundo, defendem a dignidade do País, exigem responsabilidades e não crêem que tenhamos o direito de transformá-lo no mendigo da Europa.

Os nossos graves e visíveis desequilíbrios financeiros com inevitáveis efeitos sociais só podem ser enfrentados pela drástica redução das despesas e/ou pelo rápido crescimento da economia.

O ataque às despesas públicas é, de há muito, um completo fracasso, tentado por todos os governos. Estes saem e tudo fica pior.

Duas razões o explicam: a primeira é a quase estagnação da nossa economia (0,8% anuais, entre 2000 e 2008); a segunda é a natureza das despesas que mais pesam nas contas públicas e que são as do ‘pessoal’ e as das ‘prestações sociais’. Muito rígidas, correspondiam já a cerca de 78% da despesa primária (total menos juros), em 2008.
Quem é beneficiário destes pagamentos?

São 700 000 funcionários, cerca de 3 400 000 reformados, perto de 350 000 titulares do RSI, uns 500 000 desempregados e outros centos de milhares de subsidiados diversos, num total superior a 6 milhões de indivíduos.
Isto é: temos estes 60 a 70% de eleitores inscritos, que são militantes atentos e empenhados do ‘Partido do Estado’!

Quem vai ‘tocar-lhes’, num prazo que ainda possa ser útil?

É muito pequeno o mercado interno português e, por isso, só através das exportações e da substituição de importações poderemos registar crescimentos significativos da economia e do emprego.

Ocorre que o contributo das exportações para a nossa economia tem sido muito pequeno: 32-33% do PIB, em média, desde há muitos anos.
Temos, portanto, uma decisiva prioridade: alargar, suficiente, urgente e competitivamente, o nosso tecido produtivo.

Não exportaremos muito mais desde que não produzamos competitivamente.
Porque só agora se dá, preocupadamente, por isso?

Com o escudo, disfarçámos facilmente esta nossa tradicional debilidade porque, quando se perdia, perigosamente, competitividade, desvalorizava-se a moeda e, em alguns meses, restabelecia-se um certo equilíbrio.
Agora, com o euro, nada disso é possível.

O quadro é este: competimos mal e exportamos pouco; não temos moeda própria e não podemos corrigir facilmente a situação; a economia cresce devagar, o desemprego sobe, os défices externos são dos mais altos do mundo e o endividamento é insustentável.

Numa palavra: estamos ‘encurralados’.

O panorama dos últimos dez anos é muito sombrio e, sobre ele, os partidos não se pronunciam, clara e autonomamente, não analisam com rigor os factos e não alvitram quaisquer soluções à altura das necessidades.
Não se compreende este alheamento, mas é um facto.

E, porque estamos no domínio da política, tem de perguntar-se o que tem o Estado a fazer, sendo certo que há matérias em que só ele pode e deve fazer.

Duas coisas, a meu ver: primeiro, averiguar com cuidado por que há investidores interessados na Hungria, na Polónia, na República Checa, na Eslovénia ou na Eslováquia, e não querem vir para Portugal, havendo mesmo os que daqui se ‘deslocalizam’; segundo, com base nessa análise, apresentar ao País uma proposta das reformas necessárias para criar vantagens comparativas nas opções respeitantes aos investimentos para as exportações/substituição de importações.

É certo haver áreas públicas relevantes e que pesam nas opções dos investidores: leis do trabalho, impostos e taxas, tribunais, especialização da mão-de-obra, burocracia, nível da corrupção, mercado do arrendamento, custos energéticos e das telecomunicações, secretismo dos PIN, benefícios atribuídos casuisticamente e sem controlo, etc.

Hoje, porém, ninguém sabe em que medida, de modo seguro, sistemático e inequívoco, se foge, cada vez mais, de investir em Portugal para se investir no Leste europeu.

Podemos todos ‘achar’ que sabemos – como é usual entre nós! – mas sem as indispensáveis certezas que fundamentem políticas eficazes.

Vale a pena recordar que o melhor período da nossa economia, no século passado, se deveu, em especial, à entrada para a EFTA e ao estatuto privilegiado contido no Anexo G. As vantagens comparativas então conseguidas atraíram para Portugal numerosas e decisivas indústrias, hoje em incontida debandada.

Em função das novas circunstâncias, impõe-se-nos agora criar vantagens comparativas, afeiçoadas às realidades internacionais presentes.
Se o eleitorado aprovasse as propostas apresentadas para o efeito, qualquer Governo teria legitimidade democrática para executá-las.
Se as rejeitasse, assumiria democraticamente a responsabilidade pelas consequências do marasmo económico, isto é, o elevado desemprego, os baixos salários, as prestações sociais exíguas, a pobreza crescente, as desigualdades, o endividamento e o temor do futuro.

Na verdade, é legítimo que um povo opte pela pobreza, desde que compreenda bem o sentido e as consequências do que vota.

Não como nos encontramos hoje: com uma caricatura de democracia, baseada no engano das gentes e na estreiteza das competências, os portugueses arrastam-se ‘às cegas’ para um desastre, que não é desejado, nem pressentido.

É que não basta aos governos realizar algumas coisas positivas, o que com todos sempre acontece: porque, se faltar ‘a’ obra essencial, tudo será em vão.

Há momentos históricos dependentes, decisivamente, de um só ‘pormenor’.
O Estado Novo naufragou por falta de solução para as guerras coloniais; sem resposta eficaz para o presente afundamento económico, a actual democracia mergulhará o nosso País numa confusão financeira e social, de efeitos dificilmente previsíveis, e acabará por ser substituída. Provavelmente, entre 2015 e 2020.

As eleições que estão à vista serão decisivas, neste contexto de acelerada decadência: o ataque frontal às fragilidades da economia é hoje ‘o’ verdadeiro problema de Portugal, o que importa relevar vivamente.
Porque, se não houver uma proposta política que o contemple, nem a identificação prévia da gente, competente e séria, que irá concretizá-la, não teremos cura que chegue para a questão económica.

Mostram-se o PS e o PSD à altura destas necessidades prementes do País?
Se forem o mesmo PS, que leva agora onze em catorze anos de Governo, e o mesmo PSD, que soma três, as minhas preocupações atingirão o grau do ‘pavor’.

Pede-se-lhes, por isso, três coisas apenas: primeira, um pequeno programa, claro e curto, e não, como usualmente, uma ‘apólice’ de seguro para enganar os eleitores, que contemple só as medidas indispensáveis para atingir os objectivos económicos enunciados; segundo, a indicação dos nomes previstos para as Finanças, a Economia, a Justiça, a Educação e a Segurança Social, garantes da sua execução, já que os ‘partidos’, em si mesmos, não gozam da confiança da maioria dos portugueses; e, terceiro, que restaurem a ética na política.

Só assim me parece que haverá condições para iniciar um processo de reconstrução, porque legitimado pelo voto esclarecido e responsável de uma maioria.

Qualquer maioria?

Absoluta de um partido, não: os estragos irreparáveis já produzidos em Portugal, nestes quatro anos, dos quais Sócrates nem sequer tem consciência, constituem uma duríssima e inesquecível lição.
Maioria relativa, sim, se apoiada no tal programa, em tais personalidades e em nome de valores éticos.

O que verdadeiramente espero?

Que o PS e o PSD se compenetrem de que vivemos num tempo histórico, muito arriscado, incerto e ameaçador: se falharem, mais uma vez em quase duas décadas, acabará por ser varrida a partidocracia que ergueram e comandam em Portugal.

Medina Carreira, Ex-ministro das Finanças

http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=6DD24C37-D3ED-47BF-81F2-AB746FF94BDB&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093

Medina no Negócios da Semana

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Negocios+da+Semana/2009/8/portugal-e-um-grande-caso-bpn.htm

Sunday 30 August 2009

ACORDAR PORTUGAL

Lança-se o repto a todos os comentadores que estão convidados a ser autores do blog, assim se identifiquem e queiram trazer à discussão mais temas para ACORDAR PORTUGAL.

Agradeço a todos os que queiram colaborar comigo.

Eduardo

1ª ACÇÃO DE CAMPANHA

Muito obrigado a todos os que me ajudaram nesta primeira acção de marketing do ACORDAR PORTUGAL.

Sem vocês isto não teria sido possível.

É agora e a partir de hoje possível ver nosso material de campanha em Leiria centro, São Pedro de Moel, Vieira de Leiria e Ourém.

Um grande abraço.

Eduardo

Thursday 27 August 2009

A MARCA PORTUGAL - A LÍNGUA

Perguntavam-me outro dia uns amigos PALOP’S porque é que uma grande parte dos portugueses se envergonha de dizer que são portugueses e da defesa da língua portuguesa, em oposição flagrante, por exemplo, aos brasileiros.


Perguntavam-me ainda uns colegas brasileiros porque é que nos anúncios da TMN tem que aparecer dois brasileiros a representar o ideal de beleza e se dois portugueses não fariam melhor figura.

Em vez de Portugal ser o exemplo para os países que em tempos colonizou está hoje a ser alvo de chacota.

Andamos perdidos num clima de frustração pela perda de dimensão geográfica e teimamos em não aderir às oportunidades da integração europeia, só nos queixando dos males que ela terá trazido.

Pergunto-me eu, porque é que quando um espanhol se desloca a Portugal, se dirige a nós portugueses em Espanhol e espera ouvir uma resposta em Espanhol.

De imediato é-lhe dirigida uma resposta em Espanhol. Estou certo que concordarão que esta situação é claramente maioritária em Portugal.

Como é que um país quer ser respeitado, se não se dá ao respeito de no seu próprio país falar a sua própria língua?

Como saberão, a língua portuguesa está cada vez mais a ser enxovalhada no estrangeiro.

E está a ser enxovalhada porque os portugueses não se dão ao respeito muito ao contrário dos espanhóis, que são nisso um exemplo e daí o seu crescimento acentuado recente.

E quem não se dá ao respeito não merece ser respeitado.

Sem prejuízo do bilinguismo com o inglês, que é absolutamente fundamental, isto não pode continuar a acontecer sob pena do desaparecimento por completo da marca Portugal.

Wednesday 26 August 2009

Política Europeia de Segurança e Defesa – Como verá Portugal esta oportunidade?

Saiu hoje no Jornal Oficial da União Europeia a nova Directiva em matéria de segurança e defesa comum a ser transposta no prazo de dois anos.


É assim criado o mercado interno de defesa com condições vantajosas de acesso a nova tecnologia por parte dos Estados Membros, com vista ao desenvolvimento de uma futura força de defesa Europeia, defendida também aqui pelo Movimento Mérito e Sociedade e à actualização dos equipamentos das forças de segurança.

A inovação desta directiva está em que nestas matérias, as da defesa, a União Europeia ainda tem um controlo incipiente e começa agora a ganhar contornos mais palpáveis.

Ao se desenvolver com mais transparência e competitividade este mercado interno de armamento, para além de se reforçar a coesão entre os Estados-Membros e assim se conseguirem melhores preços para equipamento de segurança e defesa português, limitamos fortemente a necessidade de compra aos Estados Unidos.

Que vos parece?

Tuesday 25 August 2009

Leiria - A capital da Região Centro?

Leiria, a par de Coimbra, é o município com mais habitantes da região centro, sendo os residentes fixos cerca de 130 mil superando Aveiro, Viseu, Castelo Branco ou a Guarda.
Com uma área de cerca de 600 km2 é a par de Santarém, cidade com cerca de 60 mil habitantes, a mais extensa cidade do centro do país, tendo cerca do dobro da área de Coimbra.
De forte vocação industrial e sendo a economia mais forte da região centro, é rica em história e ambientalmente um exemplo da florestação necessária para impedir a desertificação que se aproxima, assim continue o processo de aquecimento global a que assistimos.
Morada do Rei D.Dinis, que lhe deu a importância para a zona que hoje tem, foi aqui que se construiu grande parte da madeira que possibilitou os descobrimentos portugueses.
Local possuidor de belas praias, é hoje um pólo com imenso potencial de crescimento, atraindo ao mercado de trabalho muitos dos jovens licenciados nas reputadas universidades de Coimbra.
O que vos parece, habitantes dos distritos do centro que visitem este blog, num cenário próximo de regionalização, Leiria apresentar a sua candidatura a capital da região centro?

Estudo da Deloitte - A economia informal

Segundo um recente estudo da consultora Deloitte, o maior entrave à possibilidade de competitividade fiscal do país está na chamada "economia informal" e à qual eu chamaria economia paralela.
Milhares de milhões de euros ficam por cobrar todos os anos umas vezes pelo negociante não perguntar sequer "se quer recibo" e outras, e aqui está o problema, quando perguntam e o consumidor anui.
Podemos concordar que cobrar um imposto pelo valor acrescentado que tem determinado bem em relação à sua materia prima possa parecer abusivo e como tal não o queremos pagar.
Mas parece-me mais abusivo nesse ponto retirarem, qual roubo, somas que podem ir até aos 42% do que se ganha por mês, ainda antes de nada ser consumido.
Estamos pois numa situação em que não é possível reduzir os impostos com os gastos sociais actuais, se o próprio consumidor, já saturado do pagamento de taxas altas de IRC, mas principalmente de IRS, se recusa a entregar mais do seu já reduzido rendimento disponível ao Estado.
Estamos depois na situação de "Pescadinha de rabo na boca".
Sem a cobrança de IVA correspondente às trocas comerciais no país, não há receita que possibilite a descida do IVA, sustentando-se tanta despesa social, que não produz hoje os frutos de criação de classe média e apenas aumenta uma nova classe de pobres, aqueles que por tantos impostos pagarem já não pertencem na realidade à classe média.
O que vos parece?
Reforço por ser absolutamente essencial a mobilização do quadro de excedentários da função pública para programas de requalificação profisional que incrementem o quadro de inspectores do trabalho o que para além de garantir uma eficaz cobrança de IVA garantirá um combate feroz aos falsos recibos verdes motor de instabilidade e desigualdade face aos trabalhadores com contrato.

Rigor na Educação

Qual é o papel de uma educação de rigor assistida por testes de perfil para o desenvolvimento de Portugal?

Como vêem a situação actual? Qual é a importância ou não de aparecer bem colocado em estatísticas internacionais?

Como vêem as instruções para passagens origatórias a alunos no 1º ciclo?

E ao novo método de fazer os testes em casa e os enviar por E-Mail ao professor?

Sunday 23 August 2009

Algumas ideias da Candidatura por Leiria às Legislativas 2009

Candidatura a Leiria Legislativas 2009 pelo Movimento Mérito e Sociedade (Não verão apenas as ideias do movimento pois como saberão sou e somos a maior parte candidatos independentes com simpatia acentuada pelas ideias do Movimento)

· Criar condições para aumentar a taxa de natalidade (Objectivo - No mínimo 2 filhos por casal - Objectivo 20 milhões de pessoas)

· Elevada Exigência na Educação – Fim das passagens automáticas

· Proibição do défice e início da amortização da dívida

· Análise rigorosa do novo endividamento do estado

· Os criminosos na cadeia

· Tornar Portugal um país de classe média alta

· Criar 5 novas faculdades de medicina

· Produção nacional: Criar a marca automóvel amiga do ambiente

· Combate cerrado à corrupção

· Promoção da marca Portugal:

1. Atitude

2. Identidade

3. História

4. Língua

5. Turismo

· Regionalização: 7 regiões – Lisboa e Vale do Tejo, Centro, Algarve, Alentejo, Norte, Açores e Madeira

· Aumentar a dimensão dos concelhos portugueses (100 concelhos)

· Ratificação do tratado de Lisboa

· Aprofundamento da integração europeia

· Todos os estudantes devem fazer Erasmus

· Limitar o IRS a 20%

· Tributar fortemente o consumo de luxo

· Promover o ensino do português nas escolas europeias

· Seja o José Mourinho da sua área

· Leiria a Baviera de Portugal

· Vote onde quer que esteja - O voto próximo

· Voto electrónico

· Assembleia da República - 150 deputados

· Implacável justiça fiscal

· Baixar o IVA para 15 % - A competitividade

· Promover o código de barras 56

A abstenção - Porque é que o eleitor não vota? E porque é que apaecem votos de mortos na contagem final?

Há cerca de uma semana postei sobre o voto electrónico, e sobre o voto de proximidade, defendendo que onde quer que eu estivesse poderia votar na escola mais próxima apresentando o meu cartão de eleitor e dando baixa no sistema informático do meu voto, para que não pudesse votar outra vez.
Mas é apenas uma ideia. De que forma pensam vocês que poderíamos reduzir as taxas de abstenção, isto naturalmente já excluindo aqueles que contra sistema nem que lhes levassem o voto a casa votariam.
Qual é a vossa opinião?

A Conta Geral do Estado

Para aprovar o Orçamento de Estado a Assembleia de República demora mais de 2 meses, aprovando ponto por ponto e milimetricamente cada despesa que se prevê gastar.
No final do ano, em vez de se pedirem responsabilidades, a conta geral do Estado, instrumento de verificação do cumprimento do Orçamento, é aprovada em 5 minutos, sem oposição de  nenhuma das bancadas. 
Não se devem exigir responsabilidades financeiras e políticas ao governo em funções em vez de se assistir a este sistema de compadrio entre as bancadas parlamentares? 
Assim, a derrapagem na despesa nunca terminará. 

Saturday 22 August 2009

EU PROFILER

Muito importante para analisar no nosso espectro político e no europeu se o vosso posicionamento corresponde ao MMS.
Fiz este teste com cerca de 50 questões no total em Maio e foi aí que senti a necessidade de descobrir o MMS, como devem imaginar, foi o partido mais próximo das minhas respostas.
www.euprofiler.eu

Fundamental é ponderar bem a resposta e não ter receio de responder concordo totalmente ou discordo totalmente.

Friday 21 August 2009

Natalidade - Quiçá o maior problema do século na Europa...Ou não temos que nos preocupar porque alguém resolverá esse problema por nós..À sua maneira...

E se cada casal compreendesse a necessidade de ter 2 filhos?
E se os Estados subvencionassem os jardins de infância, e apoiassem os casais em géneros, para que estes não dissessem que não os tem por falta de condições económicas.
Num mundo materialista, ele próprio, o mundo, encarregar-se-á de demonstrar aqueles que não tem filhos, que as pessoas como eles, de quem tanto gostam, irão desaparecer.

A matemática é mesmo isso, infalível.

E como muito recentemente disse Kadhafi (o corrupto mas muito perspicaz):


 "There are signs that Allah will grant victory to Islam in Europe without swords, without guns, without contest."


"We don't need terrorists, we don't need homicide bombers. The 50+ milion Muslims In Europe (In Europe) will turn it into a Muslim Continent within a few decades"


Não o querem, não vos suscita oposição, ou suscita-vos preocupação?

Rodapé do blog - O FIM URGENTE DOS DISTRITOS QUE POR LEI NOS FAZEM PERDER IMENSOS FUNDOS EUROPEUS - A PONDERADA RESTRUTURAÇÃO DOS CONCELHOS

Amigos, porque pode passar despercebido por qualquer razão, chamo-vos à atenção para a imagem no rodapé do blog. É a mais aproximada à minha ideia.

O ponderado aumento de dimensão dos concelhos deve partir desta base regional.

Incompatibiidades do cargo de Deputado - Posição do MMS


Estatuto dos Deputados
Artigo 21.º
Impedimentos
4 - Os Deputados podem exercer outras actividades desde que não excluídas pelo disposto nos números seguintes, devendo comunicá-las, quanto à sua natureza e identificação, ao Tribunal Constitucional.

Estão impedidos os deputados de exercer outras funções de cariz público.

Mas estão autorizados a exercer funções privadas.

Como é possível que se pretenda vê-los na Assembleia ou em trabalho de campo?

Com a rede de influências e contactos que naturalmente têm, é mais do que óbvio que o que ganham por fora é muito superior ao que ganham pelo exercício de funções públicas e que esse ganho vai implicar faltas inadmissíveis ao seu posto de trabalho.

Já não bastam as portas ocultas abertas à corrupção que nos são trazidas por todo o lastro histórico-cultural que temos e deixa-se aqui uma porta aberta ao mais do que potencial tráfico de influências, como já se demonstrou, duplamente negativo.

Queremos os deputados a 200% nesta função. É demasiado importante para ser partilhada com qualquer função privada. Deve ser uma função de enorme desgaste.

Não se pretende que estejam sempre na Assembleia. Que viagem muito, que comuniquem directamente com as populações que viagem ao estrangeiro e tragam novas ideias.

Mas que não acumulem essa titânica função com nenhuma outra.

Estou preparado, e está preparado o MMS para essa dedicação se me for dada essa confiança.




O que são os ricos? PS a carregar mais sobre a verdadeira classe média - Pode ser que ela acabe de vez - Cambada de incompetentes

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Jornal+da+Noite/2009/8/edicao-de-17-08-09-2-parte-as-desigualdades-economicas-e-sociais-no-nosso-pais.htm

Iberia e o Status Quo de Portugal - Não fica sem resposta o repto - Salvo melhor opinião é esta a minha firme convicção

E como de políticos que prometem e não cumprem está isto cheio aqui vai a minha modesta opinião sobre o post que fiz:

Questão muito antiga esta, que sempre assombrou Portugal, mesmo antes de o ser. Situo no entanto esta questão no reinado dos Filipes de Espanha e Portugal. Nessa altura, foi pensado transferir a capital da União Ibérica para Lisboa. Se tal tivesse ido em frente estaríamos mais do que provavelmente na Iberia, coisa que seria mais do que uma região geográfica, um país. E provavelmente hoje falaríamos todos uma língua que se aproximaria muito do galego, aquele absoluto português cantado.

Tudo teria sido diferente nos países por nós e pela Espanha colonizados, e provavelmente essa língua de que falo seria hoje a língua mais importante do mundo e não o inglês.

Mas tal não aconteceu. Tudo é bem diferente.

Uma parte da Iberia, a Espanha, mantém uma cultura forte, com atitude e orgulho em tradições, na língua, na identidade e nos valores, e uma outra parte que um dia foi grande demais para a sua verdadeira dimensão vive uma frustração profunda que leva muitos a não terem orgulho de dizer "Eu sou Português". Quando vivi em Itália tive oportunidade de ver e digo, com alguma inveja, grupos de amigos Erasmus espanhóis que diziam com todo o orgulho, "Yo soi Español". Nunca vi aqui isto.

Não vejo actualmente orgulho na língua, que quanto mais viajo mais vejo que está pelas ruas da amargura, desprezada totalmente por um número relevante de povos europeus que tive oportunidade de conhecer.

Por vezes, e digo-o com franqueza, vejo nisto um sinal de país falhado. País falhado que para não dar parte fraca, muito a nível económico também, recorre ao endividamento sabendo perfeitamente que não vai poder pagar com mais do que a própria honra.

Ouvi ainda mais do que uma vez frases como "Portugal es una caca", ou mesmo que "Portugal no esiste".

Não posso assistir a isto de braços cruzados.

Gosto muito da nossa língua, tenho orgulho na audácia que tivémos e o nosso produto para o mundo que foram os descobrimentos. Mas sinto-me cada vez mais desacompanhado e por isso aqui vos deixo o apelo.

Uma certa mentalidade de esquerda anárquica, que conotaria com o bloco em maior escala, pretende que se faça tábua rasa de tudo o que de bom fizémos, e passar a mensagem de que de nada interessa a história, e que se pode construir qualquer coisa sem ter em mente nada do que foi feito nos últimos 900 anos. Para além de discordar vastamente do seu programa, excepção feita ao combate à corrupção, que não é nem nunca vai ser uma bandeira deles exclusiva, porque é o combate de todos os honestos e objectivamente progressistas, este bloco pretende que nos comparemos com aqueles países que para além de não terem tido história relevante, nunca produziram nada. Nunca ouviram vocês uma única palavra do bloco de esquerda sobre criação de novas ideias, criação de empresas ou produção de riqueza, de per si. Parece que se financiam numa carteira cheia de notas, que brotam do nada, não percebendo que afugentariam tudo o que produz de Portugal. Seria a nível económico Portugal, um cenário de terra queimada. O Problema não são os ricos. O problema é a estrangulação da classe média, aquela que deve ser tão grande quanto possível.

Hoje estamos inseridos na união europeia, projecto que pessoalmente me diz muito e ao qual estou preparado para dedicar a minha vida de trabalho, mas o que vejo é Portugal não ter a capacidade sequer para ser uma futura região num futuro Estado das Nações Europeu.

Um país não é isto.

Bem, já vai longo o manifesto, inspiremo-nos nos bons exemplos daqueles que por quase todas as razões são muito parecidos conosco. Comecemos a produzir, comecemos por mandar para o lixo a máxima que "o que é estrangeiro é que é bom", meta-mos na cabeça que o Estado são as pessoas que contribuem e que estas não devem mesmo ter a obrigação de sustentar incompetências e criminosos contra o país que estragulam as gerações vindouras sem lei que os probia de vender a honra do país (lei a qual podemos projectar e aqui deixo o repto).

Por tudo perceba-se.

Portugal tem condições hoje inspirando-se na sua história de voltar a mostrar a coragem, a atitude e a força que em tempos mostrou.

E porque um país não é isto,cabe a cada um de nós levar a cabo a frase
"Yes We Can"

Wednesday 19 August 2009

"A História do banco britãnico que salvou Portugal"

http://www.wook.pt/ficha/barings/a/id/171099

Passo a publicidade, mas este livro ajudou-me a perceber porque razão Salazar foi convidado 2 vezes para "tomar conta do país".. se é que isso ainda interessa a alguem...

Jornal Público

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340612

Discordância - Acção de despejo em 72 horas

Demarcação (Num programa muito bom para a justiça que peca por esta medida):

A candidatura por Leiria manifesta a sua discordância quanto à inclusão no ponto 2 das propostas para a justiça defendidas no site de uma acção de despejo por falta de pagamento de renda em 72 horas, e não se revê nesta mensagem.

As razões da discordância, que existe e é salutar, neste movimento que é aberto à crítica, já foi comunicada aos orgãos competentes.




Tuesday 18 August 2009

Portugal, Espanha ou Iberia

Think Tankers: Como aqui não há tabús e se pretende que cada um diga efectivamente aquilo que pensa lanço-vos o repto:

Como vêem uma possibilidade de união federal à Espanha sob o nome de um Estado Federal chamado Iberia, liderado por uma personalidade à qual devam respeito o chefe de estado português e o Rei de espanha, com a manutenção das línguas oficiais das regiões Ibéricas?

Prometo que depois de ver os vossos comments darei a minha opinião.

O mote está lançado.

Férias de Verão...2009


Portugal agrava a distância entre ricos e pobres - Estamos comparados ao México e à Turquia

Segundo recente relatório da OCDE (final de 2008 por isso já estaremos bem pior), em Portugal, os ricos estão mais ricos e os pobres mais pobres. A desigualdade continua a aumentar em Portugal, afirma a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, que atribuiu a 28.ª posição a Portugal. Pelo contrário, México, Grécia e Reino Unido diminuíram o fosso.


Portugal apresenta um dos maiores índices de desigualdade na distribuição dos rendimentos da sua população, em valores reportados a 2005. O estudo é da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), que agrupa os 30 países mais industrializados do mundo.


No seu relatório "Crescimento e Desigualdade", ontem divulgado, a OCDE afirma que o fosso entre ricos e pobres aumentou em 23 dos seus 30 países membros (Espanha, França e Irlanda destacam-se entre as excepções), bem como a pobreza infantil. Em contrapartida, a faixa etária entre os 55 e os 75 anos "viu os seus rendimentos aumentar mais nos últimos 20 anos", sendo a pobreza entre os pensionistas inferior à média da população da OCDE. Neste lapso de tempo, as famílias ricas melhoraram muito a sua situação em relação aos pobres. Porém, alguns países registaram melhores resultados do que outros: desde 2000, por exemplo, o fosso entre ricos e pobres aumentou no Canadá, Alemanha, Noruega, EUA, Itália e Finlândia, mas diminuiu no México, Grécia, Austrália e Reino Unido. Nos países onde as diferenças sociais são mais importantes, o risco de pobreza é maior e a mobilidade social mais baixa, segundo a organização.


O nível de desigualdade é dado pelo coeficiente de Gini, tanto maior, quanto maior for essa desigualdade. A média dos 30 países da OCDE em 2005, situa-se em 0,311; os países mais igualitários são a Dinamarca (0,232) e a Suécia (0,234); os mais desiguais são o México (0,474) e a Turquia (0,430). Em 28.º lugar surge Portugal, com 0,385, logo a seguir aos EUA, com um coeficiente de Gini de 0,381. O valor de Portugal em meados da década actual representa um agravamento desde o ano 2000, que poderá estar ligado à crise da economia nacional e à recessão em 2003. Já quanto ao limiar da pobreza, Portugal ocupa a 20.ª posição entre os 30 países avançados. Ele corresponde a 60% do rendimento mediano no países, depois de impostos e transferências, isto é, depois da intervenção da política de redistribuição de rendimentos de cada Estado. O valor encontrado para Portugal é de 20,7% da população abaixo da linha de pobreza, que corresponde ao valor equivalente a 20 anos atrás, mas traduz uma tendência de melhoria desde 1995, altura na qual a população em risco de pobreza ascendia a 22,1%.


A taxa média de pobreza nos 30 países da OCDE situa-se nos 17,4%. Os países com menor número relativo de pobres são a República Checa (11,5%) e a Dinamarca (12,3%), enquanto as mais altas taxas se encontram no México (25,3%) e na Turquia (24,3%). A OCDE pediu aos países para "fazerem muito mais" na promoção de um emprego remunerado, capaz de fazer desse trabalho um meio para lutar contra a pobreza.


Isto não é um país da União Europeia. Por este caminho rapidamente estaremos na União dos Países da América Latina. Urge MUDAR!!!

308 Concelhos?

308 Concelhos, com 308 Câmaras (algumas das quais obras megalómanas em concelhos pequenos e para as quais obviamente não há dinheiro para as pagar), com inúmeras juntas de freguesia de dimensão insignificante e outras tantas empresas municipais, focos de corrupção que estão autorizados a endividar-se em nome do Estado?
Querem mesmo gastar os vossos impostos a sustentar tanto divisionismo num país com a extensão de Portugal, e a sustentar tantos funcionários que não irão nunca produzir riqueza para o país e que nunca irão ser incentivados a produzir a sua própria ideia, a afirmar o seu próprio empreendedorismo?

Assim é impossível.

Novo Mapa Político Português - Leiria a capital da região Centro

Muitas vezes tenho ouvido como argumento desfavorável à regionalização que não temos dimensão para ter regiões.

Proponho que se vire este argumento ao contrário e se diga que Portugal não tem é dimensão para ter tantas divisões administrativas.

Concordo com os que dizem que não é possível ter um balanço financeiro positivo. Concordo e desconfio mesmo que com este mapa administrativo seja absolutamente impossível.

Ao contrário do que se diz, a crise é absolutamente estrutural e não conjuntural.

Proponho que olhemos para o Google Earth (passo a publicidade), e vejamos o brutal divisionismo português comparado com os nossos vizinhos.

7 regiões: Algarve, Alentejo, Grande Arco metropolitano de Lisboa, Centro, Norte, Açores e Madeira é o que proponho - Um pouco ao jeito das já actuais CCDR (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, com competências administrativas de dimensão relevante), sendo que para a região de Lisboa propunha que se alargasse até Setúbal.

Leiria com a sua vocação industrial de mérito, a sua localização central entre Lisboa e Porto e o seu enorme potencial de crescimento deve aumejar e lutar pelo "cargo" de capital da região centro.

Com a pequena dimensão de Portugal é mesmo a nossa única hipótese, dado não termos a população de grandes países nossos vizinhos e não produzirmos o que estes produzem.

Vamos a criar regiões de dimensão relevante, e que se acabem de uma vez por todas os distritos.

Há suporte para finalmente se andar com isto para a frente? Propõe outro mapa regional?

Redução do número de deputados

E um parlamento com 150 deputados? Que benefícios para além da poupança de um valor superior a 5 milhões de Euros por ano em salários ao erário público?

Pinhal de Leiria - Uma fonte de inspiração

Será que é possível plantar na região de Leiria, tantas árvores quantas D. Dinis conseguiu plantar e em tal abrangência, da costa até Ourém, mas desta vez contra o marasmo, a falta de atitude e o deixa andar que vemos na cara de tantos portugueses?

Abertura de campanha do MMS.

Será, o ataque aos lideres dos restantes partidos votados, cativante para quem se abstem ou por outro lado, a vontade de se "diferenciar" do MMS, só representa mais do mesmo ?

Monday 17 August 2009

Ratings internacionais e o Código de Barras 56

Ocorre-me ainda relembrar declarações do Primeiro-Ministro em que muito contente se vangloriava do facto das agências internacionais atribuírem melhores ratings para endividamento a Portugal do que a Espanha.

Ora veja-se. Qualquer pessoa minimamente atenta compreenderá que a Espanha possui claramente mais meios para pagar dívida do que Portugal. Então porquê o nosso rating ser efectivamente melhor?

Como sabemos, e infelizmente para nós, a liquidez que o Estado obtém através do endividamento rapidamente é escoada para fora do país através da compra de produtos Estrangeiros.
E sim, em Espanha, e vénia se lhes faça, as agências de rating sabem que não é assim.

Por conseguinte, através de uma análise simples se compreenderá que Portugal contrai divida, o dinheiro sai do país sem produzir qualquer aumento sustentado de bem-estar e a divida terá na mesma que ser paga.

Sendo que os países financiadores tem a perfeita noção que o dinheiro que agora emprestam irá voltar em dobro, através da amortização do capital, dos juros e da compra dos produtos produzidos nos seus países.

Simples.

Eu também não emprestaria tão facilmente dinheiro à Espanha como emprestaria a Portugal. Eles realmente querem que o seu país vá para a frente.
Há por aqui gente que tem orgulho em que Portugal se posicione sempre na cauda da União Europeia, entrem os países que entrarem.

Faça-se um pacto informal pelo Código de Barras 56. Pode ser que apareçam mais.

Um duplo problema - O fim da Indústria

Foi recentemente publicado um estudo pelo economista Eugénio Rosa onde se demonstram alguns dados da evolução do emprego nos últimos anos. Realço um dado que a todos nos deve merecer preocupação:

No período compreendido entre o 2º Trimestre de 2008 e o 2ª Trimestre de 2009, portanto num ano apenas, o número de postos de trabalho ocupados por trabalhadores com o ensino básico ou menos diminuiu em 234,9 mil (276,6 mil se se considerar o período 2005/2009 de Sócrates), o que inevitavelmente determinou que uma parte significativa destes trabalhadores (os que não se reformaram ou não conseguiram encontrar emprego, mesmo de pior qualidade e mais mal pago do que aquele que tinham), caíram na situação de desemprego. È evidente que estes trabalhadores terão muitas dificuldades em arranjar novo emprego, e se não receberem subsídio de desemprego cairão certamente na situação de miséria (35% já viviam abaixo do limiar da pobreza em 2008- INE ).

Como viveram estas pessoas daqui em diante? O que poderão fazer pela nossa sociedade?
O grave problema deste efeito directo no desemprego, que chamarei cada vez mais de “estrutural”, e nunca como diz o governo de “conjuntural”, é que em tão poucos anos, o tecido industrial caia a pique sem que se vejam apostas sérias em o revitalizar.
Não se pense que um país sem indústria é viável, e muito menos que será um país rico, o que deveria ser o objectivo de todos nós.

Não venha quem não sabe com o nome de Keynes, dizendo que se deve apostar no investimento público, quando o sistema que este mestre desenvolveu era para economias fechadas onde o dinheiro investido circulava em circuito fechado sendo aplicado na compra de produtos nacionais, assim como se podia à sua época desvalorizar a moeda para impulsionar as exportações. Hoje, não se pense que Jean Claude Trichet alinharia em tal esquema.

O ilícito compensa em Portugal

Assisti hoje, com revolta, à notícia na RPT1, onde se disse que este ano prescreveram 730 milhões de euros em dívidas ao Sector Estado, número que triplicou quando comparado com o ano transacto.

Assiste-se a meu ver, a uma utilização da prescrição, apenas levada à prática se exercido esse Direito (a que nós juristas chamamos potestativo), que quanto a dinheiros públicos diz respeito não pode continuar.

O Estado não possui riquezas naturais como petróleo ou diamantes, como Angola, e não arrecadar estas somas por falta de eficiência do sistema de justiça pura e simplesmente não pode acontecer.

Bem se diga que o instituto “prescrição” é uma forma de promover a eficiência do sistema de justiça e estes prejuízos são uma forma de responsabilização.
Mas, não vejo como o Estado se possa dar ao luxo de estas perdas sucederem, em virtude da procura da eficiência.

Reformem o aparelho burocrático da justiça e adoptem os prazos prescricionais à evolução real da eficiência no sistema.

Passe-se a ideia que o ilícito compensa e veremos com que países nos comparar dentro de alguns anos!!!

Sunday 16 August 2009

A Europa - Perspectivas de Integração e aplicação de fundos

I. Numa perspectiva de crescente integração na União Europeia e do apoio à ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa o qual deve ser efectivamente explicado à população, penso que Portugal deve demonstrar no conselho da União Europeia, no Conselho Europeu e no Parlamento, a vontade de reabilitar de forma sustentável a sua economia.

II. Os limites à produção que temos devem ser renegociados, e contrabalançados com a necessidade de desenvolvimento económico de sub-regiões pobres da União Europeia como os Açores e o Alentejo e para que recebamos incentivos e linhas de crédito da UE para os projectos estruturais que aqui defendemos.

III. A posição de bom aluno, que tudo acata tem de acabar.

IV. Deve pedir-se coordenação e fiscalização na aplicação de dinheiros comunitários às autoridades europeias, não devendo ser vista esta medida como um ataque à soberania. Para impedir que estes fundos sejam aplicados em operações puramente de utilização pessoal e que envergonham e envergonharam Portugal na Europa, deve existir um apertado olhar por parte da UE na aplicação de tais fundos.

V. Quanto a fundos, diga-se ainda que deve proibir-se a distribuição directa dos mesmos. A quem pretenda produzir, deve ser dado o instrumento que pretende, com um pagamento que nunca ultrapasse os 25% do preço mercado desse bem, de forma a responsabilizar o investidor pela escolha, e esse bem não poderia ser vendido sem a autorização da entidade que subsidiou a compra de 75% desse bem. A violação desta norma seria passível de muito avultada coima.

Se há um incentivo e se se recebem fundos que não são próprios com um objectivo muito concreto o empresário que os recebe não deve poder ficar com 1 cêntimo a mais do que o que necessita para o investimento concreto que pretende fazer.

Já não basta uma certa inclinação natural para o aproveitamento indevido de fundos por parte de uma classe genericamente mal formada de empresários e ainda se incentivam estes comportamentos. O resultado era mais do que óbvio.

As Instituições Casamento e Adopção

I. O Movimento deve estar consciente de que para o seu posicionamento no quadro político português deve manifestar opinião nos campos das instituições da sociedade.
II. Assim, penso que não se deve tomar o diferente por igual aceitando que seja dada ao casamento, como instituição, uma abrangência que compreenda a união homossexual.
III. Não obstante, penso que pode ser defendido pelo movimento, a criação de um novo contrato de convivência de duas pessoas do mesmo sexo que lhes confira direitos análogos ao do casamento, nomeadamente a nível fiscal.
IV. Quanto à adopção, com fiscalização regular,defendo que poderiam ser, depois de precedido amplo debate na sociedade portuguesa, conferidos poderes paternais a indivíduos do mesmo sexo, unidos pelo novo contrato de que há pouco falei, de forma a procurar soluções que sejam objectivamente melhores do que a manutenção destas crianças em instituições de acolhimento social.

É uma mera opinião, vale o que vale, mas que vos parece?

Grandes Obras Públicas - Crítica

Aeroporto: Factualmente, o aeroporto de Lisboa encontra-se localizado numa zona que cada vez se afirma como parte central da cidade. A proposta Portela + 1 parece-me ser a economicamente o investimento mais correcto. Seria criado apenas um pequeno aeroporto eventualmente na margem sul para aviões low cost mantendo-se o actual. Ora, o vector segurança obsta a meu ver a esta solução. Deve pois ser criada de raiz uma estrutura que sirva as necessidades do séc.XXI e que seja decanalmente adaptável e ampliável. A ser assim, constrói-se uma estrutura média com amplas possibilidades de crescimento e actualização.

Na feitura dos interfaces com Lisboa, deve privilegiar-se da forma legalmente possível os consórcios nacionais de forma a que o dinheiro investido possa ficar na economia nacional.

TGV: O transporte público em Portugal, como vector de desenvolvimento deve ser apoiado e desenvolvido. No entanto, a opção por este meio de transporte não me parece nos moldes actuais corresponder às necessidades do país. Mais a mais, veja-se que países com um nível de desenvolvimento enorme como os Nórdicos não o possuem. A ligação Lisboa-Madrid, a mais falada seria uma das 1ªas a ligar 2 países da União Europeia. A grande parte dos estudos de viabilidade económica demonstra claramente que este investimento nunca trará rentabilidade. Por outro lado, assiste-se a uma lotação esgotada da linha do Norte. Deve pois privilegiar-se as ligações internas face a esta ligação com Madrid que não será para já prioritária. Após a construção de uma nova linha do Norte para mercadorias estaria libertada a actual para a circulação dos Alfa-pendular que chegam para as necessidades actuais.

O que se poderia pensar é no reforço da carreira intercidades até Badajoz, fazendo a Espanha aquilo que o seu poder económico possibilitar.

Se num futuro próximo tivermos tecnologia e know-how nacional que nos permita construir boa parte de tais infra-estruturas de alta velocidade então vejo com bons olhos esse investimento.

Quiçá reforçar a metalomecânica pesada que já tivemos fosse um bom augúrio de tal futuro.

3ª Travessia sobre o Tejo: Uma 3ª travessia sobre o Tejo que retire o trânsito asfixiante da ponte 25 de Abril, problema não resolvido pela ponte Vasco da Gama, poderia ser uma solução. A localização Chelas-Barreiro também considero ser a melhor opção.

Agora, será possível criar esta travessia sob a forma de túnel? Será possível ligar a esse túnel, por túnel ou por via-férrea as cidades do Barreiro e Almada a Lisboa, criando economias de escala próprias de uma grande metrópole? A ser possível, que seja feito.

Prioridade seja dada a uma ponte que ligue os dois referidos pontos tendo uma ligação ferroviária, e separação física de uma faixa Bus no tabuleiro, se não for possível ou economicamente viável apenas o referido túnel, e interfaces entre cidades. Uma eventual ligação rodoviária deve conter um imposto de tipo pigouviano, devendo o montante arrecadado em portagens servir para reabilitação da fauna do Tejo, servindo também de desincentivo a que venham mais carros para o centro de Lisboa.

3ª Auto-Estrada Porto-Lisboa: Antes de mais é de dizer que a construção de tal elefante branco é reflexo de um sistema de favorecimento da clientela e lobby do betão e que neste momento em nada beneficia a nível de desenvolvimento as zonas atravessadas por essa travessia. Deve ser estudada uma forma de parar esse investimento, de o diminuir ou deslocalizar.

O que vos parecem estas ideias?